O Presidente Álvaro Uribe será recordado como mafioso, paramilitar, bufão, grosseiro, caluniador e mentiroso a toda a prova, tanto na Colômbia como no resto do mundo
por Cmte. Raúl Reyes [*]
O pior governo dos últimos tempos, não pode ser outra a classificação. Trata-se do engendro criminoso das máfias do narcotráfico com paramilitares, latifundiários, grandes pecuaristas, os militaristas e os resíduos da ultra-direita cavernicola do bipartidarismo liberal-conservador. Os mesmos responsáveis pela pobreza, miséria, exploração, saqueio, corrupção, indignidade e repressão estatal sobre os trabalhadores, os camponeses e o povo colombiano nos últimos 50 anos.
É tanta a palhaçada e a grosseria do governo da para-política que se crê com o direito de impor o seu libreto de infâmias contra a oposição política revolucionária colombiana aos demais governos, estes sim legítimos, com prestígio, vontade e futuro luminoso. Ao passo que o seu é de minorias, fraudulento e portanto ilegal e ilegítimo. Não é casual que a imensa maioria de congressistas e políticos chamados a responder pela para-política, pelos massacres e deslocações forçadas sejam parte substancial da coligação governamental.
Além dos amigos, sócios e cúmplices seus, que com os seus votos nas eleições presidenciais levaram-no ao poder. Por ser Uribe o primeiro responsável e beneficiário directo da narco-para-política, deveria renunciar à sua espúria investidura.
A renúncia imediata de Uribe, juntamente com todo o seu governo, garantiria a libertação com vida dos prisioneiros mediante a assinatura do acordo humanitário sem mais empecilhos para recusá-lo ao invés de persistir nos demenciais inamovíveis e na arriscada política de recuperação forçada. Os governos e os povos amigos do acordo humanitário e da paz na Colômbia voltariam a ser respeitados e reconhecidos pelos seus bons ofícios, sempre que estes partam da expressa solicitação das partes contendoras. A obstinada obstrução às saídas políticas concertadas com as organizações guerrilheiras, revolucionárias do povo, com os operários, camponeses, estudantes, indígenas e afro-descendentes impostas pela ignominiosa administração fascista actual, voltariam a recuperar seus espaços em proveito da paz com justiça social, da democracia real e das liberdades.
As palhaçadas, as grosserias, as calúnias e as mentiras deste governo nunca mais poderão ser repetidas por respeito para com nós mesmos e com a comunidade internacional, com vistas a encerrar assim este vergonhoso e negro período da nossa turbulenta história de guerras, iniquidades sociais, políticas e económicas.
Montanhas da Colômbia, Dezembro de 2007
[*] Integrante do Secretariado das FARC
O original encontra-se em http://www.farcep.org/?node=2,3767,1
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
Anarquismo é uma nova sociedade a ser construída a partir da conquista da liberdade, autonomia e independência pela classe trabalhadora frente às instituições capitalistas: Estados, governos, partidos políticos, empresas, sindicatos, religiões e igrejas.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Por muitos felizes natais e demais dias a todos que vivem do trabalho e não da exploração do trabalho alheio
Por um feliz natal a todos aqueles que são excluídos,
Humilhados, esquecidos, pisoteados,
Assassinados de fome, ou pela violência,
Que são encarcerados, marginalizados, caluniados,
Despejados, precarizados, desempregados e explorados.
Aqueles que não tem história,
que saem deste mundo sem deixar memória.
Aqueles a quem o Capital usurpou a vida
e condenou à sobrevivência miserável,
como expectadores passivos do Espetáculo
a sonhar e comer as migalhas de uma mesa que nunca comerão,
Vendendo sua pele como assalariados! – todos nós!
Por todos aqueles que trabalham
e são sujeitados aos ditames vorazes do deus-Capital.
A todos os despossuídos e deserdados deste mundo.
Por um Natal de solidariedade, e não de vendas e mercado.
E um ano novo que não seja mais um ano,
na estrada lenta e inexorável da nossa (sobre)vida assalariada,
Que não seja mais do mesmo, mas um ano de muitas lutas
Onde a dignidade no homem reapareça!
Onde a vida se reapresente, sem preço, não-mercadoria
Como dádiva, gratuita!
Humilhados, esquecidos, pisoteados,
Assassinados de fome, ou pela violência,
Que são encarcerados, marginalizados, caluniados,
Despejados, precarizados, desempregados e explorados.
Aqueles que não tem história,
que saem deste mundo sem deixar memória.
Aqueles a quem o Capital usurpou a vida
e condenou à sobrevivência miserável,
como expectadores passivos do Espetáculo
a sonhar e comer as migalhas de uma mesa que nunca comerão,
Vendendo sua pele como assalariados! – todos nós!
Por todos aqueles que trabalham
e são sujeitados aos ditames vorazes do deus-Capital.
A todos os despossuídos e deserdados deste mundo.
Por um Natal de solidariedade, e não de vendas e mercado.
E um ano novo que não seja mais um ano,
na estrada lenta e inexorável da nossa (sobre)vida assalariada,
Que não seja mais do mesmo, mas um ano de muitas lutas
Onde a dignidade no homem reapareça!
Onde a vida se reapresente, sem preço, não-mercadoria
Como dádiva, gratuita!
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