domingo, 27 de dezembro de 2009

Relato do sr. Hamdan


Eu, Hamdan, 65 anos de idade, nascido ainda na Palestina livre, já vi muita coisa que pessoas comuns e autoridades duvidariam. Essas coisas compõem o pano de fundo que me ajuda a sobreviver. Principalmente no que diz respeito à intuição e ao sentimento que me guiam na escolha de como me proteger e de como devo seguir em frente. O peso da idade me troxe muito conhecimento, assim como me trouxe o cansaço. Estou cansado, com cabelos e barba brancos, me faltam alguns dentes e não ouço muito bem. Minha mente está lúcida, porém precisando de descanso. Mesmo com essa necessidade não posso me eximir quando a situação pede que eu ajude um irmão. É o que neste momento acontece.


Desde que cheguei ao Brasil estou sendo tratado como invalido ou como louco. Em Mogi das Cruzes, São Paulo, o a agência internacional para refugiado e sua parceira no Brasil, a Caritas Brasileira, já me colocaram em um asilo que mais parecia uma prisão. Sou uma pessoa inquieta. Tenho que a toda hora caminhar, beber meu chá preto, fazer minhas orações em voz alta e conversar com meus amigos. Ser jogado em uma instituição, isolado, sem poder me movimentar e em um país que nada conheço é um ato extremo de desumanidade. A Cáritas Brasileira se recusou a me alojar em um apartamento individual. Que eu não canso em dizer que são atos criminosos!

O mais recente crime que estão cometento contra mim agora alcança pessoas que estão me ajudando. Só porquê elas não fazem parte do grupo de criminosos que vêm me taxando de louco e inválido. Só porquê as pessoas que me ajudam não questionam as razões de minhas necessidades. Só porquê as pessoas que me ajudam não me deixam em segundo plano, esperando que minhas necessidades médicas se curem por si só. Não falarei o nome delas aqui, pois acho prudente, pois estão as acusando de quererem se auto-promover.

Criminosos! Ninguém diz o que tenho que fazer ou deixar de fazer. Sei o que quero e sou incisivo! Se não gostam do que digo às claras, ou se não gostam de ver que não me curvo perante vocês é porquê vocês estão jogando com a minha vida e com a vida de meus amigos. É porquê para vocês o trabalho humanitário é mais um jogo perverso de guerra. Se como refugiado tenho direitos, me digam quais são. Se não os tenho também me digam que não tenho. Sejam sinceros ao menos uma vez e digam se são ou não são responsáveis pela minha situação como refugiado. Se não, posso continuar a seguir meu caminho sozinho buscando um outro país que me acolha, já que não posso voltar à minha Palestina livre.



Brasília, setembro, 2008

domingo, 20 de setembro de 2009

O fim do auxilio subsistência da ONU aos refugiados palestinos exige intervenção de pessoas comprometidas com os direitos humanos e solução urgente

O fim do auxilio subsistência da ONU aos refugiados palestinos exige intervenção de pessoas e instituições governamentais e não governamentais, verdadeiramente, comprometidas com os direitos humanos e que não tenham vínculos de amizade com o Conare, Acnur-Brasil, Cáritas ou Associação Antonio Vieira.

Expulsos da Palestina por israelenses, impedidos de refugiar-se nos países árabes vizinhos até que conseguiram refúgio no Iraque, expulsos do Iraque após a queda de Sadan Hussein e ascenção dos xiitas ao poder, impedidos de refugiarem-se na jordânia, barrados na fronteira entre os dois países, na região desértica de Ruweiched, onde formaram o Campo de Refugiados onde permaneceram por cinco longos anos, expulsos do Campo de Ruweished devido ao aviso sobre seu fechamento e agora, refugiados no Brasil, neste, que esperavam ser finalmente o lugar onde reconstruiriam suas vidas.

Esse é um ultraresumido relato da saga de 117 refugiados palestinos que no final de 2007 foram trazidos para o Brasil no chamado Programa de Reassentamento Solidário, num convênio “ultrasecreto” e de regras duvidosas e mais do que suspeitas entre o governo brasileiro (através do CONARE), a ACNUR-Brasil, a Cáritas Brasileira e a Associação Antonio Vieira (ASAV).

Mas, infelizmente, a transferência desses refugiados para o Brasil não significou o fim do drama, conforme lhes foi prometido, ainda em Ruweished; foi sim a continuação da “nakba” (catástrofe) dessas vidas humanas, longe de acabar se as autoridades brasileiras continuarem a não dar a devida atenção.

O CONARE, a ACNUR-Brasil, a Cáritas e a ASAV provaram total incompetência para atender os refugiados.

Os dois anos de duração do Programa de Reassentamento Solidário, foram dois anos de descaso, maus tratos e misteriosa e cúmplice relação entre essas instituições e entidades que impossibilitaram a adaptação dos palestinos no Brasil e, consequentemente impossibilitaram que pudessem sequer começar a reconstruir suas vidas.

É urgente que outras instâncias do governo brasileiro, independentes do CONARE, da ACNUR-Brasil, da Cáritas e da ASAV, intervenham no caso e apurem com profundidade o por que de tanta negligência. Todas têm responsabilidade no precário atendimento aos refugiados palestinos no Brasil, mas nenhuma assume, nem dá solução. São cúmplices na situação de risco social em que jogaram os refugiados e são recíprocas na defesa umas das outras.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pela libertação do ativista e escritor Cesare Battisti, um refugiado político ilegalmente preso no Brasil!

O que está em jogo é muito grave.

Pela libertação do ativista e escritor Cesare Battisti, um refugiado político ilegalmente preso no Brasil!

1 – O escritor Italiano Cesare Battisti não cometeu nenhum assassinato. Os assassinatos atribuídos a ele ocorreram no mesmo dia a mais de quinhentos quilômetros de distância um do outro, o que tornaria o crime impossível. Além disso, o irmão de um dos mortos defendeu que o assassino não era em hipótese nenhuma Cesare, mas um sujeito alto moreno. Além disso, Cesare foi bode expiatório de um processo que utilizou torturas e delações premiadas.

2 – Nos anos 70, para conter o avanço dos movimentos sociais, como parte da estratégia de tensão da Guerra Fria, o governo Italiano se auto-inflingia ataques violentos e culpava os ativistas de esquerda, encarcerando centenas de lideranças populares e fazendo perseguições em massa. Tratava-se de uma ditadura disfarçada de democracia. Battisti foi mais um dos presos políticos vítimas dessa cruel política dos poderosos de calar a boca dos movimentos sociais.

3 – Battisti foi reconhecido como refugiado político pela França de Mitterrand, e a Itália não questionou isso. Ao questionar que ele tenha refúgio político no Brasil, a Itália desrespeita a soberania nacional do Brasil e nos trata como “república de bananas”.

4 – Battisti está sendo tratado como preso comum, mas na verdade ele é um preso político. Ele escreveu diversos livros na França, onde denunciava as perseguições políticas e a ditadura disfarçada de democracia nos anos 70 da Itália. Estão tentando calar este homem por ter denunciado tudo isso.

5 – Em Janeiro o Ministro da Justiça, Tarso Genro, deu a ele o status de refugiado político, e o judiciário está passando por cima disso, ao querer impor a extradição dele para a Itália. Ele devia estar em liberdade, e está preso ilegalmente.

6 – Battisti na verdade está sendo vítima de um cruel processo onde ele é usado como bode expiatório do governo fascista de Berlusconi, que encena um grande espetáculo para ganhar votos e desviar a atenção popular da crise. A grande mídia crucifica este homem e tenta fazer a cabeça da população, tratando-o como um monstruoso criminoso, quando na verdade ele é um escritor e ativista político perseguido porque incomoda o sistema.

7 – Battisti é defendido por muitos ativistas de diversos países do mundo todo. Ele é mais um perseguido político, como Olga Benário, que foi entregue por Getúlio ao Hitler. A luta pela libertação de Battisti é a luta pela liberdade política.

8 – No Brasil vigora a lei de Anistia, portanto, manter Battisti preso e extraditá-lo significa permitir perseguições políticas no Brasil e abre um precedente perigoso para perseguir e criminalizar os movimentos e lutadores sociais no Brasil, como já vem acontecendo. Abre precedentes perigosos para os direitos fundamentais e liberdades políticas, de opinião e de expressão.

Portanto, somos pela imediata libertação do escritor Cesare Battisti, um homem inocente e perseguido político, e que o poder Executivo do Governo Federal o liberte e lhe dê o asilo e refúgio político. Isso é o mínimo que deve fazer um país que diz defender os princípios de liberdade e democracia.
Não podemos permitir que um homem seja usado como bode expiatório num processo absurdo e fascista, para fazer espetáculo num momento em que a crise, barbárie e desagregação do sistema capitalista atingem milhões de pessoas em todo o mundo, ameaçando o futuro da humanidade.

Por isso, LIBERDADE PARA CESARE BATTISTI!

Vamos todos agir, antes que seja tarde!

Acesse a campanha pela libertação de Cesare Battisti! Ajude a divulgar isso para todos!



http://cesarelivre.org
http://coletivotrinca.wordpress.com

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Globo e Folha de São Paulo nem disfarçam suas opções contra os que prezam pela liberdade e a usam contra o capitalismo

Qualquer pessoa minimamente inteligente perceberia o tom indisfarçável e quase orgásmico de satisfação nas palavras do âncora do jornal da globo no final da noite de ontem e também no editorial da folha de São Paulo de hoje, pela injustiça a que se prestou o supremo tribunal federal negando refúgio ao militante comunista, perseguido por suas opiniões políticas, Cesare Battisti.

O âncora do jornal da globo falou, arrogantemente: “o grande derrotado foi o Ministro Tarso Genro...”.

Em verdade, a grande derrota foi para o direito de opinião e para todas as pessoas justas, que lutam contra as injustiças do estado capitalista.

O tom dado pelo âncora do jornal da globo e pelo editorial da Folha, não conseguiu disfarçar o tom de uma vitória pessoal desses próprios jornalistas e qualquer pessoa minimamente inteligente percebeu isso.

É realmente preocupante para quem preza verdadeiramente pela liberdade de opinião e de expressão a demonização que a direita vem fazendo da esquerda, e essa demonização fica evidente na postura de pessoas despreziveis que autodenominam-se jornalistas, mas na verdade, nada tem da neutralidade e compromisso com a verdade que essa profissão exige.

Há uma semana atrás, foi absolvido pela mesma corte (que deveria ser de justiça) o denunciado e comprovadamente culpado Antonio Palocci.

A similaridade no propósito dos dois casos é enorme: ambos os casos, pretenderam ser um recado de advertência dos arautos do capitalismo aos que tem a coragem de usar do direito mais legítimo do ser humano que é o direito de expressar-se contra os crimes do capital. A advertência de que condenarão qualquer pessoa que, dentro de seu direito, ouse enfrentar o poder e o capitalismo, mas absolverão os criminosos, desde que esses defendam o poder e o capitalismo.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cáritas quer transformar a vítima em réu

Vou relatar um fato muito grave que aconteceu ontem a tarde e peço muita atenção a todos que se solidarizam com a causa dos refugiados palestinos.
A cáritas convocou o Hossam na data de ontem para lá comparecer, sob o pretexto de fazer um reembolso de remédios que o Hossam comprou para sua mãe nesses três meses em que ela esteve entre nós. Foram para lá o Hossam, a Huda, a Aysha e eu, como testemunha. Chegando lá, o que se viu foi uma tentativa da cáritas de que o Hossam, em troca do reembolso, não declarasse mais nada com relação à negligência da cáritas com os palestinos. Todas as argumentações das duas funcionárias da Cáritas, Shirley e Elisa, eram no sentido de desqualificar as reclamações dos refugiados, mas em nenhum momento se dignaram a perguntar como estava a saúde dos familiares dos palestinos.

Em dado momento, a Aysha irritou-se com a Shirley e segurou-lhe pela blusa, não chegando a consumar-se uma agressão física, mas, mesmo assim, imediatamente a Shirley, foi para outra sala e telefonou para a polícia. Chamei um advogado amigo meu e fomos todos para a delegacia e foi feito um boletim de ocorrência contra a Aysha, constando artigo 21 no B.O.

É importante frisar que a Aysha foi incluida juntamente com a Sra. Nuzha e seu sobrinho de 09 anos de idade no programa de reunião familiar da ACNUR, está há três meses no Brasil sem que até agora tenham ficado prontos os documentos dos três, previstos no Estatuto do Refugiado, não fala nada de português, teve a noticia da morte de seu marido em Gaza quando estava recem chegada em Mogi, perdeu sua irmã Nuzha que faleceu no último dia 27/07 por pura negligência da Cáritas, seu sobrinho tem passado por crises violentas de asma, com o conhecimento e negligência da cáritas que não tem lhe prestado a assistência devida, não receberam até o momento nenhum pagamento do auxilio subsistência previsto no convênio de reassentamento. A Nuzha era cirurgiada da coluna vertebral e por isso precisava de um colchão ortopédico, mas recebeu da cáritas um colchão de espuma, o que a obrigava a dormir no chão, o que pode ter causado a agua nos pulmões que provocou o agravamento dos seus problemas de saúde que a levou à morte.

Foi uma cena premeditada e fabricada pela cáritas essa de hoje, na tentativa de criminalizar os refugiados palestinos.

Sendo assim, daqui em diante, temos que ter muito cuidado com as armadilhas que a cáritas vai armar para angariar argumentos contra os palestinos, em represália à ampla cobertura que tem sido dada nos jornais sobre a negligência da Cáritas em relação aos refugiados.

Daqui em diante, tudo que for solicitado à cáritas tem que ser por escrito, protocolado e acompanhado por pelo menos duas testenhunhas solidárias aos refugiados e que falem o português, porque, a poucos dias a cáritas recusou-se a protocolar um pedido por escrito que uma refugiada palestina fêz à cáritas e não havia nenhuma testemunha com ela para atestar o acontecido.

sábado, 20 de junho de 2009

Dia 20 de junho – Dia Mundial do Refugiado. Nada a comemorar. Tudo a lamentar e denunciar.

Imagine que você é alguém que viu membros da sua família e amigos serem trucidados por bombas e tiros e teve que fugir deixando tudo para trás tentando às pressas salvar o que for possível. Imagine que para todo lugar, onde você vá, na tentativa de se proteger encontre pessoas armadas que te odeiam pelo único motivo de você ter nascido numa terra que eles ambicionam, e por isso querem te matar e aos seus. Imagine que você é uma pessoa pacífica, que condena a violência, as armas, o ódio e o que você mais quer é ver as pessoas vivendo solidariamente e em paz e mesmo assim, você, sua família e seus amigos que pensam como você são caçados como bichos. Imagine que o único lugar que lhe sobrou para alojar o que sobrou da sua família e amigos é um deserto, sob tendas de lona de 10 metros quadrados, em meio a cobras, escorpiões, tempestades de areia, temperaturas extremas para cima durante o dia e para baixo durante a noite e nesse lugar você será obrigado a viver por tempo indefinido, contando apenas com a sorte para que os que querem lhe ver morto não lhe encontrem antes do que alguém que lhe queira ajudar. Agora imagine que após anos nessa agonia da espera, alguém chegue lhe prometendo ajuda, lhe prometendo levar para outro país, distante e seguro de toda a violência que há em sua terra, longe das pessoas que querem te matar, um lugar muito bom de se viver, lhe prometendo, documentos, emprego, oportunidades para reconstruir sua vida, assistência médica e odontológica, aulas do idioma da nova terra que lhe está sendo oferecida. Agora, imagine que depois de toda a tragédia do passado de sua vida e do “paraíso” prometido, nesse “paraíso” você se depara com miséria e todo tipo de dificuldade, sem que todas aquelas promessas de uma nova vida, digna, sejam cumpridas, sejam reais e então, você cai na real de que, aqueles que a prometeram, apenas usaram da sua necessidade extrema, da sua ansiedade, do seu maior sonho, da sua esperança de uma vida melhor, para tirarem proveito próprio, uma oportunidade de ascensão política, talvez.

Essa é a situação em que se encontram hoje os palestinos que foram trazidos como refugiados para o Brasil em setembro e outubro de 2007, sendo 57 para Mogi das Cruzes, de um total de 108. Foram trazidos, sem ter a oportunidade de escolher. Aos que se recusavam a vir porque já previam as dificuldades de adaptação, era dito de forma ameaçadora que então eles seriam entregues ao exército da coalisão norte americana ou às milícias que os queriam ver mortos. Chegando aqui, foram separados em localidades distantes, os que não foram trazidos para Mogi foram levados para o Rio Grande do Sul e Paraná. Todos eles falam a lingua inglesa, além da língua árabe, mas não foram levados para algum país de língua inglesa, mas sim para um país de língua portuguesa, e a ajuda prometida não passaram de promessas.

Neste dia 20 de junho, dia dedicado a lembrar os refugiados, minha maneira de homenagear os refugiados palestinos, com quem tenho convivido e visto o quanto são amáveis, agradecidos, amigos e também vulneráveis, é contando essa verdade que não é dita, não é divulgada.

Que a ACNUR, o governo brasileiro e o Cáritas cumpram, com urgência, com suas promessas de lhes dar todas as condições para que possam reconstruir suas vidas, já que aceitaram recebê-los aqui. Os próximos três meses serão cruciais para eles, visto que termina o prazo de dois anos da ajuda de custo irrisória paga pela ACNUR, através do Cáritas Diocesana.

Mauro Rodrigues de Aguiar
Coletivo Libertário Trinca
P.S.: Não sou palestino, sou um brasileiro que tem acompanhado as dificuldades dos palestinos refugiados em Mogi das Cruzes e as mazelas da Cáritas Diocesana.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Clique aqui e assine a petição on line que exige a contratação de mais empregados para a Caixa

Se você é cliente da Caixa Econômica Federal e não aguenta mais a demora no atendimento.

Se você é empregado da CEF e não aguenta mais ter de trabalhar tanto e mesmo assim continua tendo de se matar de fazer hora extra para conseguir dar conta do trabalho acumulado.

Se você é aprovado nos concursos de 2006 ou 2008 da CEF e não aguenta mais a agonia de tanta espera para ser chamado.

ASSINE ESSE ABAIXO ASSINADO, CLICANDO NO TÍTULO DESSA POSTAGEM.

E NÃO SE ESQUEÇA DE DIVULGAR O LINK www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4313

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sarau "PALESTINA LIVRE"

Convite aos amigos

Se vocês querem saber mais sobre a história do povo palestino e prestar apoio e solidariedade à causa desse sofrido povo que, expulso de sua pátria, vive como refugiado pelo mundo e até mesmo em sua própria terra, compareça ao Sarau "PALESTINA LIVRE", organizado pelo Coletivo Libertário Trinca.


Dia 14 de Fevereiro, sábado, na APEOESP de Mogi das Cruzes, das 16 às 22 horas.


O sarau terá música, poesia, comida e vídeos palestinos e ainda bar, debate com refugiados palestinos e exposição de fotos gentilmente cedidas pela fotógrafa inglesa Jennifer Balcombe, feitas na Faixa de Gaza.

Participe! Ajude esta luta!

APEOESP Mogi das Cruzes
Rua Hamilton Silva Costa, 427, Mogilar, Mogi das Cruzes - SP (Essa rua começa na passagem de nivel das estação CPTM de Mogi das Cruzes e segue sentido bairro Mogilar)


organização: Coletivo Libertário Trinca
http://coletivotrinca.wordpress.com

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Atividade em prol da causa palestina

Segue o blog Liberdade Palestina - uma mídia alternativa sobre o conflito
em Gaza, organizada pelo Coletivo Trinca. Temos um programa de rádio
organizado pelo nosso companheiro Wagner, no blog.
Acessem! E ajudem a divulgar!
Abração!


http://liberdadepalestina.blogspot.com/

http://coletivotrinca.wordpress.com/


No dia 14 de fevereiro de 2009, das 16:00h às 22:00h, haverá um sarau em
pról da causa Palestina, na sub-sede da APEOESP de Mogi das Cruzes, que fica na Rua
Hamilton Silva Costa, 427, Mogilar, tanto para divulgar a bela cultura palestina como para
trazer à tona a discussão sobre a causa e também para apoiar os palestinos residentes em Mogi das Cruzes, que não têm recebido o apoio devido por parte das autoridades da cidade.

Entrada gratuita!