terça-feira, 12 de junho de 2007

A pergunta não é como será, mas como faremos

“Não devemos nos perguntar COMO SERÁ o mundo em que viverão nossos filhos e netos, mas sim, COMO FAREMOS um mundo melhor para nossos filhos e netos”.

A primeira pergunta nos leva a uma alienação do nosso papel na sociedade, reafirma para o nosso subconsciente que a história não depende das ações humanas, faz parecer que a realidade atual é imutável e que nada podemos fazer para que, no futuro, no mundo não haja a cultura da exploração do homem pelo homem, já assimilada por cada um de nós e arraigada na sociedade atual.

A segunda pergunta nos faz absorver a idéia de que podemos fazer algo para melhorar as relações humanas, que somos os sujeitos e senhores das mudanças históricas, que nada é imutável, que a história depende dos homens e não o contrário e, principalmente que, para o homem produzir, sobreviver e ser feliz, não é necessário destruir a natureza e o próprio homem.

O modelo social atual não é o que queremos para o futuro mesmo porque não haverá futuro, num futuro muito próximo, se não nos conscientizarmos com urgência que precisamos mudar - essa é a primeira convicção que temos que formar em nós mesmos, primeiramente, e depois irradiarmos para o maior número possível de pessoas a começar por aquelas que são do nosso círculo mais próximo de amigos.

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